Bom diaaaaa xuxuzinhooooooossss Pandinhasssss Amados nosso Brasil Guaranil !!!! Chegamos na ultima parte do nosso livro didático, na nossa aula anterior Falamos sobre o II Reinado, o tempo que ele durou e todo o processo político, econômico e principalmente social que ele construiu.
Nesse ultimo capitulo vamos trabalhar três temas: Industrialização - Imperialismo - Resistência - afinal enquanto isso no lustre no castelo o mundo não para e mundo ta correndo atrás da sua "evolução" princípios básicos do modo de produção capitalista que vivemos.
Bora assistir a Vídeo Aula e depois se liguem no Resumão !!
As fases da Revolução Industrial simbolizam um novo patamar alcançado no desenvolvimento da civilização humana, no que diz respeito aos avanços tecnológicos, ao surgimento de novas indústrias, bem como à capacidade produtiva de cada uma delas. Sendo assim, não se pode considerar que houve rupturas ao longo da Revolução Industrial, mas sim o alcance de novos níveis de industrialização. Esse movimento foi dividido em fases apenas em termos didáticos.
O que foi?
A Segunda Revolução Industrial corresponde à continuidade do processo de revolução na industria. O aprimoramento de técnicas, o surgimento de máquinas e a introdução de novos meios de produção deram início a um novo momento. A industrialização que, antes, limitava-se à Inglaterra, expandiu-se para outros países, como Estados Unidos, França, Rússia, Japão e Alemanha.
O ferro, o carvão e a energia a vapor, característicos da primeira fase da Revolução Industrial, agora dão lugar aos representantes da segunda fase: o aço, a eletricidade e o petróleo.
As tecnologias introduzidas nesse período possibilitaram a produção em massa, a automatização do trabalho e o surgimento de diversas indústrias, em especial as indústrias elétrica e química. Houve também um aumento considerável de empresas e o aprimoramento das indústrias siderúrgicas.
As ferramentas expandiram-se, possibilitando o escoamento dos bens produzidos e o aumento do mercado consumidor. Surgiram, durante a Segunda Revolução Industrial, diversos inventos que modificaram toda a organização social e criaram novas relações, sejam essas sociais, de trabalho e até mesmo entre o ser humano e o meio.
Os novos meios de produção desencadearam, nesse período, a introdução de modos de organização da produção industrial que se preocupavam com a produção a menor custo e menor tempo, ou seja, a racionalização do trabalho. Esses modos de organização ficaram conhecidos como taylorismo e fordismo. Para saber mais sobre esse assunto, leia nosso texto: Fordismo e taylorismo.
Causas
A Segunda Revolução Industrial teve como principais causas fatores relacionados às Revoluções Burguesas, como a Revolução Francesa e a Revolução Inglesa, ocorridas entre os anos de 1640 e 1850.
Essas revoluções estavam pautadas no pensamento liberal e foram influenciadas também pelo iluminismo, sendo responsáveis pelo desenvolvimento das relações capitalistas de produção e também pela dominação social nesse período. A burguesia era a classe dominante em diversos países, apesar de subordinada à Igreja e à monarquia.
As Revoluções Burguesas foram responsáveis pelo fim do Antigo Regime e também pelo fortalecimento do capitalismo, o que acabou possibilitando o desenvolvimento industrial. Houve, nesse momento, um grande avanço tecnológico, a instalação de novas indústrias e a ampliação da produção.
O capitalismo financeiro surge durante a Segunda Revolução Industrial, devido à instalação de grandes empresas que passaram a monopolizar os setores industriais e de mercado. O capitalismo passa então a uma nova fase, assim como passa a representar esse período da Revolução Industrial.
Relação com o imperialismo
A inserção de novas técnicas, o aprimoramento de novos meios de produção e o aumento das fábricas, apesar de terem impulsionado o desenvolvimento industrial e aumentado a produtividade e os lucros, acabaram gerando bastante desemprego naquele período, empobrecendo a classe trabalhadora. A mão de obra foi substituída por máquinas, processos automatizados e correias transportadoras. Ou seja, a manufatura deu lugar à maquinofatura.
Essa nova realidade fez com que a classe trabalhadora não fosse capaz de consumir tudo que era produzido, o que acabou gerando um grande excedente na produção, diminuindo os lucros e causando diversos prejuízos.
Os países capitalistas, como Alemanha e Estados Unidos, necessitavam então ampliar seu mercado consumidor, expandindo-o geograficamente para além dos territórios europeus. Além disso, precisavam também buscar matéria-prima suficiente para suprir a produção. Surge, nesse momento, o que ficou conhecido como: imperialismo.
O imperialismo corresponde às ações e medidas tomadas por países que pretendiam expandir seus territórios por meio da dominação de outros territórios. Essa dominação pode ser de ordem cultural, política ou econômica.
Consequências
As consequências da Segunda Revolução Industrial podem ser vistas tanto na economia quanto na sociedade. O desenvolvimento tecnológico propiciou a produção em massa e uma nova forma de organização do trabalho, dando origem a novas relações entre os empregadores e empregados. Com o monopólio das grandes empresas, que, sozinhas, dominavam o mercado, houve concentração do capital e desvalorização da mão de obra.
Houve a substituição do ferro pelo aço, que passou então a ter um papel fundamental nas indústrias. O aço passou a ser utilizado nas ferrovias, na indústria naval e na fabricação de armamentos, por exemplo.
Até a primeira fase da Revolução Industrial, a indústria química ainda não tinha ganhado destaque, o que mudou com o início da segunda fase. Nessa foram desenvolvidos remédios, fertilizantes, adubos, papel e uma diversidade de produtos que modificaram a vida das pessoas.
A eletricidade que, antes, limitava-se apenas ao desenvolvimento de pesquisas laboratoriais, agora faz parte não só das indústrias mas também do dia a dia de toda a população. A substituição da energia a vapor pela energia elétrica possibilitou o melhor desenvolvimento das indústrias, bem como permitiu criar diversos instrumentos que facilitariam a produção. A eletricidade passou a ser utilizada também para iluminação e transporte, com o trem elétrico, e possibilitou diversos avanços no campo da comunicação.
O uso do petróleo como fonte de energia também foi responsável por diversas alterações na sociedade e na indústria. Surgiram, nesse período, os motores de combustão, a gasolina e a gás. A substituição gradativa do carvão pelo petróleo gerou um novo significado à indústria, pois o uso do segundo possibilitou produção maior quando comparada à que utiliza o primeiro como fonte de energia.
A introdução desses elementos na indústria durante a Segunda Revolução Industrial permitiu o aumento da produção de alimentos com as técnicas inseridas na produção agrícola. Essa, que antes era de subsistência, em sua maior parte passa a atender o mercado consumidor.
Apesar desses inúmeros avanços alcançados, a Segunda Revolução Industrial provocou algumas alterações negativas. Um exemplo foi o intenso êxodo rural motivado pela substituição da mão de obra por máquinas, fazendo com que muitos trabalhadores deixassem o meio rural e dirigissem às cidades. Iniciou-se, nesse momento, o processo de urbanização, e, com ele, começaram alguns problemas, como o inchaço urbano e a favelização. O desemprego, que significou muita mão de obra disponível, desencadeou o aumento da pobreza, da violência e da desvalorização do trabalho.
Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/historiag/segunda-revolucao-industrial.htm
ATIVIDADE 1 - Leia com atenção e responda no caderno...
Nenhum comentário:
Postar um comentário