quinta-feira, 18 de junho de 2020

Português - Professora Thiara - 7 ano A - Aula 01 (2º bimestre)

Bom dia Amados e como o Combinado não sai caro ... o que a gente tem que fazer antes perguntar ????? Quem acertar a resposta ganha um bombom na volta !!!! 

R: LEEEEERRRRRR - A Leitura assim como a máscara salva vidas !!!

Segue a linha 7º ano A ... 

ENTREVISTA

 A entrevista é parte dos textos que encontramos nos jornais, além disto é uma forma de investigar os fatos.

 Para ser um bom entrevistador é necessário que você faça uma pesquisa prévia sobre o seu entrevistado, para saber quem ele é e não passar vergonha fazendo perguntas bobas e desnecessárias.

 Veja essa entrevista do Rafael Portugal no programa do Porchat.

Agora esta entrevista com a Anitta.

E por último a entrevista com uma infectologista, sobre o corona vírus. Observem que antes de iniciar a entrevista, o entrevistador faz uma breve biografia da entrevistada e também fala sobre o tema da entrevista. Por que isso ocorre? Isto acontece em todas as entrevistas porque facilita o entendimento da entrevista que vamos ouvir ou ler ou assistir. Além dessa breve apresentação também aparece um pequeno texto que explica com mais detalhes a entrevista como um todo, esse texto é escrito após a entrevista para que os principais pontos sejam destacados para o leitor se atualizar.

 

Veja na íntegra a entrevista com a Infectologista Priscila Garrido. OBS: essa entrevista esta no FacebookWatch, portante tem que clicar no link para assistir. 

https://www.facebook.com/watch/live/?v=206779200688228&ref=watch_permalink

O texto abaixo é uma entrevista publicada pela revista ÉPOCA, vejamos:

 

A anfitriã americana, diretora da maior agência de intercâmbio de estudantes nos EUA pede a consulados no Brasil que facilitem vistos para brasileiros.

 

As empresas de intercâmbio de estudantes, que enviam 13 mil jovens todo ano aos Estados Unidos para estudar, podem definhar por conta das dificuldades impostas para conceder vistos. Para evitar que isso aconteça, a vice-presidente do American Institute for Foreign Study (Aifs), Marcie Schneider, veio ao Brasil conversar com os responsáveis nas embaixadas americanas no Rio de Janeiro e em São Paulo. A ideia é divulgar os programas de intercâmbio da empresa e de sua parceira no Brasil, a Experimento, além de entender como o processo de obtenção de visto está correndo por aqui. Depois de deixar foto e impressões digitais no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, Marcie falou a ÉPOCA.

 

ÉPOCA – A dificuldade de conseguir visto para os EUA está prejudicando o intercâmbio?

Marcie Schneider – Ainda não quantificamos o problema, mas estamos preocupados. Há políticos americanos receosos de que essas medidas afetem o turismo e o número de estrangeiros interessados em estudar em universidades americanas, por exemplo. Temos de prevenir para que isso não aconteça.

 

ÉPOCA – Como?

Marcie Schneider – Estou me concentrando nos responsáveis pela concessão de visto a estudantes nas embaixadas. Pretendo ver como esse processo está acontecendo por aqui. Não queremos que as novas regras de obtenção de visto prejudiquem a procura de estudantes brasileiros pelo intercâmbio. Boa parte dos estudantes que entendemos é do Brasil. O que fazemos é um lobby com o governo americano para que isso não se torne um obstáculo grande demais para quem deseja estudar nos Estados Unidos.

 

ÉPOCA – Que tipo de lobby?

Marcie Schneider – Pressionamos para que não haja muitos entraves à obtenção do visto. Explicamos quão positiva pode ser a experiência de intercâmbio, tanto para o estudante estrangeiro como para o americano que o recebe. Nesse ponto, as embaixadas até têm nos ouvido bem. Elas também querem ter certeza de que, se o estudante pega o visto de um ano, vai voltar para casa quando esse tempo passar.

 

ÉPOCA – Há um perfil específico do brasileiro que tem chances de conseguir o visto e do que não tem?

Marcie Schneider – As embaixadas americanas dão preferência aos que sabem realmente o que quer fazer. A maior preocupação não é em relação a terrorismo vindo do Brasil. Um brasileiro que, na entrevista na embaixada, diz que vai estudar nos EUA porque quer ser professor, aprimorar o inglês ou conseguir um emprego melhor quando voltar tem maiores chances de conseguir o visto. A pessoa deve mostrar que possui objetivos claros. Já quem tem muitos parentes nos Estados Unidos vai ter dificuldades.

 

ÉPOCA – A determinação do governo de Bush de exigir a identificação de brasileiros que pisam nos Estados Unidos fez com que o Brasil passasse a exigir o mesmo dos americanos. O que você acha disso?

Marcie Schneider – O Brasil é o único país que está fazendo isso e acho justo. Se os brasileiros têm de ser identificados quando vão para os Estados Unidos, é justo que façam o mesmo com os americanos.

(ÉPOCA, 09 fev.2004, p. 49.)

 

 

E aí gostou das entrevistas que você assistiu ou leu?? Agora vamos tirar algumas dúvidas quanto a estrutura das entrevistas!! Qualquer dúvida anote em seu caderno e depois pergunte!!

 

Você viu que uma entrevista caracterizada pela alternância de perguntas e respostas (pingue-pongue), um entrevistador formula questões a um entrevistado com a finalidade de obter informações sobre um determinado assunto.

Uma entrevista pode ser escrita ou oral. Há casos em que o entrevistado recebe as perguntas e as responde por escrito. E há casos que ele ouve e as responde em seguida, oralmente, que pode ser registrada por áudio ou vídeo. As duas formas são bem diferentes. No tipo escrito, as questões são fechadas (o questionário pronto é enviado ao entrevistado). Não existe a possibilidade de modificar as perguntas, eliminar ou acrescentar outras ao plano incial, pois entrevistado e entrevistador não estão frente a frente. Quando a entrevista é feita ao vivo, o entrevistador leva consigo um roteiro de perguntas ou tópicos, que podem ser mudados no decorrer da entrevista, de acordo com as respostas do entrevistado.

Há diferenças também com relação às respostas. Na entrevista escrita, o entrevistado tem mais tempo para elaborá-las, e elas devem obedecer às normas da língua escrita. Na entrevista oral, o tempo de elaboração é o da própria fala, que às vezes sai entrecortada, pois o entrevistado pensa um pouco mais para responder ou busca na memória um fato interessante, um exemplo etc. Além disso, pode dirigir-se ao interlocutor (“Veja...” ou Uma vez, rapaz...” etc), usar termos típicos da oralidade (“Bom...”, “Olhe...” etc), iniciar uma frase e interrompê-la, fazer gestos para completar sua fala etc. Trata-se, enfim, de um texto oral, com regras próprias e diferentes do texto escrito.

Quando se transcreve uma entrevista feita ao vivo para a linguagem escrita, ela passa a obedecer às normas da língua escrita. Isso significa que todas as marcas da oralidade devem ser eliminadas sem que se prejudique o sentido do que foi dito.

Tendo em vista essas informações, você  produzirá um texto oral e, depois, um texto escrito.

 

Sua tarefa!! Vamos lá... lembrem-se dos quatro passos para ser um bom repórter e siga-os para ser um ótimo entrevistador.

 

               Sua primeira tarefa é encontrar um membro da sua família que durante o isolamento social está trabalhando e fazer uma entrevista com ele. O foco é você falar sobre os sentimentos que o seu entrevistado tem em relação aos perigos que há de contágio e transmissão do vírus Covid-19.

              A segunda parte da tarefa é outra entrevista, que consiste em entrevistar outro membro da família que após o isolamento social não foi mais trabalhar. O assunto deve estar em torno do Covid-19, mas o foco você deverá escolher.

 

  • Marque a entrevista com antecedência e informem o entrevistado sobre o tema e a duração do encontro.
  • Procure informar-se sobre o convidado a fim de criarem um roteiro de possíveis questões ou tópicos sobre os quais consideram importante falar.
  • Elaborem perguntas curtas, diretas e específicas.
  • Utilizem o roteiro, mas aproveitem as respostas do entrevistado para explorar mais o assunto e o conhecimento dele.
  • Se possível, gravem a entrevista para depois transcrever com precisão as principais falas do entrevistado. Caso não seja possível gravá-la, anotem as perguntas e respostas do modo mais completo possível.

Para fazer a introdução da sua entrevista, siga os seguintes passos:

  • Ouça a gravação várias vezes a fim de determinar os trechos mais interessantes.
  • Caso tenha utilizado o recurso de anotações, leia e releia com muita atenção para entender bem o que o entrevistado quis dizer, é importante neste momento lembrar-se da entrevista.
  • Selecione os melhores trechos e corrija erros de português ou problemas com a linguagem coloquial, para que fique perfeita a compreensão das informações.
  • Não troque palavras ou modifique o estilo da linguagem do entrevistado.
  • Preserve a ordem original em que as perguntas foram feitas.

 

Lembre-se que: o bom entrevistador prepara as suas perguntas com antecedência, e o ótimo entrevistador além de preprar as perguntas com antecedência, aproveita as respostas para para elaborar novas perguntas durante a entrevista.


Dúvidas pelo e-mail: guilherminoatividades@gmail.com / aqui pelo blog no final da página / pelo Zap no grupo da sala. 



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