7º
ano A
VARIAÇÃO
LINGUÍSTICA – Parte I
A língua é viva!
A Língua Portuguesa, é viva, vai
modificando ao longo dos tempos, pois os seus falantes, também vão mudando
conforme o passar dos tempos. Esse acompanhar de
um povo ao longo dos tempos, expressa a maneira de organizar o mundo em nomes e
estruturas lingüísticas, mudando e reinventando-se com as pessoas.
As
transformações acontecem nas ruas e nos prédios de grandes instituições, na
linguagem dos sermões, das palestras, dos discursos de políticos e advogados
(com seus vocabulários tão particulares). As mudanças também ocorrem na
escrita, seja aquela feita com a ponta do lápis, na máquina de escrever ou no
computador. Das poesias aos documentos, nada permanece igual por muito tempo.
Existem as alterações que vêm naturalmente e ainda as que são determinadas por
lei, como é o caso do Acordo de Unificação Ortográfica, elaborado em 1990 e
recentemente ratificado pelo Brasil, que pretende aproximar as maneiras de
escrever de todos os países que têm o Português como idioma oficial.
Por que muda?
"Mudanças
são inevitáveis", afirma Marcos Bagno, escritor e professor de Lingüística
na Universidade de Brasília. A Língua Portuguesa deste texto que você lê, é a
usada no Brasil, no século 21, em 2020, bem diferente do Português falado na
década de 1940 e em épocas anteriores. Um dos agentes de mudança é a forma como se processa a língua na hora
de falar, seja por analogia ou por metáforas.
Como funciona com os jovens?
O melhor exemplo
é a linguagem usada na internet, o internetês, sempre se usou abreviações, mas
a internet traz uma gama de abreviações improváveis para os mais velhos, mas
funciona muito bem para os adolescentes.
Mas é importante
que saibam ondem usar esse tipo de linguagem. Desde que todos os estudantes reflitam sobre essa forma de
escrita e saibam que o local para praticar a criação é exclusivamente na
internet
Ficou difícil bebê ... Se Liga na Vídeo aula então !!! São duas Vídeos Aula gracinha !!!
VARIAÇÃO
LINGUÍSTICA – Parte II
Tipos de variações linguísticas – Saiba os tipos e
quando e onde usar!
·
Variação Linguística de sotaque, dialeto, geográfica – diz respeito do lugar onde a pessoa é. Variação Regional ou Vício na fala
Para
dizerem milho dizem mio
Para
melhor dizem mió
Para
pior pió
Para
telha dizem teia
Para
telhado dizem teiado
E vão
fazendo telhados
(Oswald
de Andrade - Literatura comentada. São Paulo, Nova Cultural, 1988)
vejamos
outros exemplos:
"Ei, bixim... Isso é um assalto... Arriba os braços e num se
bula nem faça munganga... Passa vexado o dinheiro senão eu planto a peixeira no
teu bucho e boto teu fato pra fora... Perdão meu Padim Ciço, mas é que eu tô
com uma fome da moléstia..."
Assaltante Mineiro:
"Ô sô, prestenção... Isso é um assartin, uai... Levanto os
braço e fica quetin quesse trem na minha mão tá cheio de bala... Ói, passa logo
os trocado que eu num tô bão hoje... Vai andando, uai, tá esperando o que, meu
fi."
Assaltante Gaúcho:
"O gurí, ficas atento... Báh, isso é um assalto... Levantas os
braços e te aquieta, tchê! Não tente nada e tome cuidado que esse facão corta
que é uma barbaridade! Passa os pilas prá cá! E te manda a la cria, senão o
quarenta e quatro fala!!"
Assaltante Carioca:
"Seguiiiinnte, bicho... Tu se “lascou” isso é um assalto... Aí,
passa a grana e levanta os braços rapá... Não fica de bobeira que eu atiro bem
pa “caramba” Vai andando e se olhar pra trás vira presunto..."
Assaltante Baiano:
"Ô meu rei...(longa pausa)... isso é um assalto... Levanta os
braços, mas não se avexe não...(outra pausa) Se num quiser nem precisa
levantar, pra num ficar cansado... Vai passando a grana (pausa), bem
devagarinho... Num repara se o berro está sem bala, mas é pra não ficar muito
pesado... Não esquento, meu irmãozinho, vou deixar teus documentos na próxima
encruzilhada...”
Assaltante Paulista:
"Ôrra, meu... Isso é um assalto, meu... Alevanta os braços,
meu... Passa a grana logo, meu... Mais rápido, meu, que eu ainda preciso pegar
a bilheteria aberta pa comprar o ingresso do jogo do Curintia, meu... Pô, se
manda, mano..."
·
Linguagem culta ou padrão – é
aquela que devemos aprender na escola, nos livros, que está nos dicionários, ou
seja:
Ensinada nas escolas; obediência às normas gramaticais.
·
Linguagem informal, do dia a dia,
despreocupada das regras gramaticais. É a língua do cotidiano; situações
familiares ou entre amigos; ou popular
Pronominais
Dê-me
um cigarro
Diz a
gramática
Do
professor e do aluno
E do
mulato sabido
Mas o
bom negro e o bom branco
Da
Nação Brasileira
Dizem
todos os dias
Deixa
disso camarada
Me dá
um cigarro.
(Oswald
de Andrade ANDRADE, O. Obras completas, Volumes 6-7. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 1972)
·
Variação Histórica, é
aquela que muda conforme os tempos vão mudando, emnbora o texto abaixo seja
muito distante, em relação ao tempo em que foi escrita, se prestarmos atenção
nela podemos entender. Ocorre em um determinado período de tempo; mudanças de
grafia ou de significado.
“De
ponta a ponta, é tudo praia...
Muito
chã e muito formosa.
Nela,
até agora, não pudemos saber que haja ouro nem prata...
Porém
a terra em si é de muitos bons ares, assim frios e temperados...
Águas
são muitas; infindas.
E em
tal maneira é graciosa, que querendo-a aproveitar,
dar-se-á
nela tudo por bem das águas que tem (...)
(A Carta
de Pero Vaz de Caminha)
·
Variação Social ou cultural: Jargões, ligada aos grupos sociais e ao
grau de instrução de uma determinada pessoa; Jargão: expressão ou palavra comum
a um grupo de profissionais.
·
Variação Social ou cultural: Gírias, linguagem de caráter popular,
criada e usada por determinados grupos, habilidade que os falantes possuem de adaptar a linguagem de acordo com a necessidade
do momento, variedade padrão ou a variedade popular, também conhecida como
linguagem coloquial. É uma adequação Linguística.
Gerente:
— Boa tarde. Em que eu posso ajudá-lo?
Cliente:
— Estou interessado em financiamento para compra de veículo.
Gerente:
— Nós dispomos de várias modalidades de crédito. O senhor é nosso
cliente?
Cliente:
— Sou Júlio César Fontoura, também sou funcionário do banco.
Gerente: — Julinho, é você, cara? Aqui é a Helena! Cê tá em
Brasília? Pensei que você inda tivesse na agência de Uberlândia! Passa aqui pra
gente conversar com calma.
(BORTONI-RICARDO, S. M. Educação em língua materna. São Paulo:
Parábola, 2004 (adaptado).)
Não entendeu nada bebe tem a vídeo aula Não Infarta não !!!
Vamos praticar?
1. Marque a alternativa correta:
a) variação regional é aquela que sofre mudanças ao longo do tempo.
b) variação regional ocorre de acordo com a cultura de determinada
região.
c) variação regional é a linguagem utilizada por pessoas de maior
prestigio social.
d) variação regional é a linguagem utilizada pelos cantores de rap.
2.
“Antigamente, as moças chamavam-se mademoiselles e eram todas mimosas e muito
prendadas. Não faziam anos: completavam primaveras, em geral dezoito. Os janotas,
mesmo sendo rapagões, faziam-lhes pé-de-alferes, arrastando a asa, mas ficavam
longos meses debaixo do balaio." (Carlos Drummond de Andrade)
Após a
leitura do trecho acima, marque as palavras que estão em dususo.
a)
Antigamente, geral, moças
b)
arrastando, longos, anos
c)
mademoiselles, prendadas, janotas
d)
dezoito, completavam, debaixo
3. Evanildo
Bechara (professor e gramático) defende que o aluno deva ser poliglota em sua
própria língua.
“Ninguém
vai a praia de fraque ou de chinelo ao municipal”. A afirmativa que melhor
define o que Bechara quis dizer é:
a)
Devemos usar sempre a variedade formal.
b)
Precisamos conheceras variantes linguísticas, mas não usar gírias.
c)
Precisamos entender as variações existentes no Português para poder fazer uso
adequado.
d)
Precisamos falar várias línguas.
4.
Leia a letra da música “Saudosa maloca” e depois responda:
“Si o
senhor não “tá” lembrado
Dá
licença de “conta”
Que
aqui onde agora está
Esse
adifício arto
Era
uma casa véia
Um
palacete assobradado
Foi
aqui seu moço
Que
eu, Mato Grosso e o Joca
Construímos
nossa maloca
Mas um
dia, nóis nem pode se alembrá
Veio
os homis c'as ferramentas
O dono
mandô derrubá (...)”
A
letra dessa música é um exemplo de linguagem:
a) culta
ou padrão
b)
popular ou coloquial
c)
jargão
d)
formal
5.“Iscute
o que tô dizendo.
Seu
dotô, seu coroné:
De
fome tão padecendo.
Meus
fio e minha muié”
(Patativa
do Assaré)
A
partir da análise da linguagem utilizada no poema, infere-se que o eu lírico
revela-se como falante de uma variedade linguística específica. Esse falante em
seu grupo social, é identificado como um falante:
a)
escolarizada proveniente de uma metrópole
b)
estrangeiro que imigrou para uma comunidade do sul do país
c)
idoso que habita numa comunidade urbana
d)
escolarizado que habita uma comunidade do interior do país
e)
sertanejo morador de uma área rural
É importante frisar que é indispensável conhecer a norma padrão, pois é ela quem vai abrir as melhores portas do conhecimento e aprendizado!!
Tipos de
Textos
Os tipos de textos, são classificados de acordo com sua estrutura, objetivo e finalidade. Temos cinco tipos diferentes
1. Texto Narrativo / 2. Texto descritivo / 3. Texto Dissertativo / 4. Texto Expositivo / 4. Texto Injuntivo
A marca fundamental do Texto Narrativo é a existência de um enredo, do qual se desenvolvem as ações das personagens, marcadas pelo tempo e pelo espaço. Assim, a narração possui um narrador (quem apresenta a trama), as personagens (principais e secundárias), o tempo (cronológico ou psicológico) e o espaço (local que se desenvolve a história). Sua estrutura básica é: apresentação, desenvolvimento, clímax e desfecho.
Texto Descritivo
O Texto
Descritivo expõe apreciações e observações, de modo que indica aspectos,
características, detalhes singulares e pormenores, seja de um objeto, lugar,
pessoa ou fato.
Dessa
maneira, alguns recursos linguísticos relevantes na estruturação dos textos
descritivos são: a utilização de adjetivos, verbos de ligações, metáforas e
comparações.
Texto Dissertativo
O Texto Dissertativo busca defender uma ideia e, logo, é baseado na argumentação e no desenvolvimento de um tema. Para tanto, sua estrutura é dividida em três partes fundamentais:
Introdução: define o modelo básico para apresentar uma ideia, tema, assunto.
Desenvolvimento: explora argumentos contra e a favor.
Conclusão: sugere uma nova tese, ou seja, uma nova ideia para concluir sua fundamentação.
Os textos dissertativos-argumentativos,
além de ser um texto opinativo, buscam persuadir o leitor.
Texto Expositivo
O Texto Expositivo pretende apresentar um tema, a partir de recursos como a conceituação, a definição, a descrição, a comparação, a informação e enumeração. Dessa forma, uma palestra, seminário ou entrevista são consideradas textos expositivos, cujo objetivo central do emissor é explanar, discutir, explicar sobre um assunto. São classificados em: texto informativo-expositivo (transmissão de informações) ou texto expositivo-argumentativo (defesa de opinião sobre um tema). Outros exemplos de textos expositivos são os verbetes de dicionários e as enciclopédias.
Texto Injuntivo
O Texto
Injuntivo ou instrucional está pautado na explicação e no método para a
realização de algo. Temos como exemplos: uma receita de bolo, bula de remédio,
manual de instruções e propagandas.
GÊNERO
TEXTUAL – CRÔNICA
A Crônica é um tipo de texto narrativo curto, que traz assuntos do
dia a dia do cronista (aquele que escreve as crônicas), ele usa assuntos do seu
cotidiano e são atemporal, ou seja, uma crônica escrita há 50 anos pode fazer
muito sentido nos dias atuais. Além disso a crônica é um texto que contém a
opinião do autor do texto e também ele faz uma reflexão a cerca do assunto.
Esse gênero pode ser dissertativo, narrativo, poético, para o
autor poderá usar o humor, a irônia e a reflexão. É um texto muito versátil,
pois inicialmente ela fazia parte dos jornais, hoje podemos encontrar em vários
outros veículos de comunicação, como revistas, blogs, nos canis de esportes,
nos programas de entretenimento, e nos livros escolares.
A palavra "chronica",
em latim, faz referência ao tempo, à cronologia. Esses textos relatavam de
maneira cronológica grandes acontecimentos, como conquistas territoriais e as
grandes descobertas.
Os primeiros
crônistas brasileiros foram Machado de Assis e José de Alencar, ambos foram
escritores de poesias, histórias consagradas e redatores de jornais.
Quais são as características de uma
crônica?
Ter como ponto de partida os acontecimentos do dia a dia, como uma ida a padaria, um passeio ao parque, um almoço em família no shopping ou na casa dos avós, assim também como a proximidade que o cronista apresenta com seu leitor, a simplicidade com as palavras na hora de escrever o seu texto, a leveza ou mesmo o impacto na descrição dos fatos.
Normalmente, uma crônica tem poucos personagens e também acontece
em um local só, mas é rico em detalhes para que você possa entender bem o que
se passa e como acontece. Podemos perceber pelos adjetivos sua opinião e desta
opinião podemos refletir sobre aquele assunto.
Vejamos agora uma crônica escrita por Walcir Carrasco, O Automóvel:
Quando papai comprou nosso primeiro carro, mamãe decidiu:
- Vou tirar a carta de
motorista!
Eu era criança. Não era
comum que mulheres dirigissem. Mamãe tinha alma de pioneira. Por exemplo, trabalhava
fora, enquanto suas amigas se conformavam em ser donas de casa. Morávamos em
uma cidade do interior.A auto escola só tinha um jipe. Começaram as aulas.
Comigo no banco de trás, as mãos presas, agarradas na capota. O jipe dava
solavancos e rodopiava pelas ruas. O instrutor aterrorizado.
- O breque, o breque!
Aperte o breque!
Mamãe se confundia.
Enfiava o pé no acelerador. Ela gritava. O instrutor gritava. OS pedestres
corriam. Entre as façanhas, arrancou a porta de um Karmann Guia. Na última aula
antes do exame arrasou a entrada do mercado municipal. Repetiu duas vezes. Na
terceira, o examinador tremia:
- Mais devagar! Assim a
senhora enfia o carro em uma árvore.
Surpreendentemente,
ganhou a carta. Talvez por terror dos examinadores. Seu idílio automobilístico
não durou muito. Papai perdoou o pouco que tinha. Viemos para São Paulo com uma
mão na frente e a outra atrás. Carro? Nem pensar. Ficou mais de dez anos sem
dirigir. A vida melhorou. Minha cunhada ofereceu o volante.
- Só para ter o gostinho.
Entrou atrás de um
caminhão parado. Mais uma temporada de exílio. Papai se recuperou montando um
estacionamento. Todas as manhãs, lá estava mamãe, gordinha, de chapéu de homem
na cabeça, dando ordens aos manobristas.
- Á direita! Vira... vai
que dá, vai que dá!
Só havia uma condição.
Não fazer manobras ela mesma. Seria impossível pagar os prejuízos. O incrível é
que papai não gostava de dirigir. Desistiu de ter automóvel. Mamãe olhava os
modelos. Sonhava. Mudaram-se para Santos. Tempos depois, papai faleceu. Para
surpresa de toda a família, mamãe veio a arrumar um namorado, aos 64 anos.
Perguntei, cauteloso, a idade do príncipe encantado.
- Sessenta e três.
- Suspirei, aliviado. Se
fosse trinta, aí sim, eu ficaria bem preocupado. Nunca se viu casal tão apaixonado.
Era um senhor aposentado, de índole calma. Mamãe me contou:
Tinha. Juntaram as economias. Vieram para São Paulo. Compraram um bom
automóvel usado no sábado de manhã. Pegaram a serra. Na curva, havia óleo na
pista. Derraparam de leve. Pararam. Um policial aproximou-se.
— Deixem o carro aí, já vamos ver.
Venham para cá, por causa da curva. Mal se afastaram caminhando, outro carro
veio voando na curva. Derrapou também. Voou em cima do automóvel. O que sobrou
dava para levar em uma sacola. Não tinha seguro. Perda total. Revoltada, mamãe
não se conformava:
— Não ficamos mais de uma hora com
o carro!
Tentei confortá-la.
Vejamos um pouco sobre o enredo da história.
Através das perguntas e respostas abaixo podemos analisar a
história:
a. Quem é o narrador desta história?
Resp.: O menino, filho do casal.
b. No primeiro parágrafo, qual é o acontecimento dá início aos
fatos?
Resp.: O pai compra um carro.
c. Depois que o pai compra o carro, há uma ação que dá origem a
outra ação diferente no texto, que nova ação é essa?
Resp.: A mãe decide aprender a dirigir, tirar a carteira de
motorista.
d. Releia o trecho a seguir: “. O jipe dava solavancos e rodopiava
pelas ruas. O instrutor aterrorizado.”, através deste trecho do texto é
possível concluir que as aulas iam bem ou mal? A mãe conseguiu aprender a
dirigir?
Resp.: É possível concluir que as aulas iam mal, a mãe não
conseguia aprender a dirigir.
e. “Surpreendentemente, ganhou a carta.” O que o narrador quis
dizer com essa frase?
Resp.: O narrador quis dizer que, apesar de todos os problemas na
hora de tirar a habilitação ela conseguiu.
f. A história apresenta uma cronologia em seu enredo?
Resp.: Sim, a história apresenta os fatos em ordem cronológica, ou
seja, ela tem um começo, meio e fim e podemos perceber porque a história tem
início com o narrador ainda criança e depois os fatos mostram que no fim da
história ele já é um adulto que ajuda a mãe a realizar seu sonho.
g. Na história há marcadores de tempo, ou seja, palavras ou
expressões que mostram que o tempo está passando. Retire do texto os marcadores
de tempo que mostram as passagens de tempo.
Resp.: Quando papai comprou, eu era criança, ficou mais de dez anos sem dirigir, mais uma temporada de exílio, tempos depois, no sábado de manhã, dali a meses, com a proximidade do Dia das Mães, há dois anos. (Vejam todas essas palavras e expressões marcam as passagens dos dias e nós podemos perceber o tempo passando no decorrer desta história)
Adivinhem!!! Agora é com vocês... Leiam atentamente a crônica abaixo e depois respondam as questões de análise e interpretação:
A última crônica, por Fernando
Sabino
(Texto extraído do livro “A companheira de Viagem”, Editora do Autor – Rio de Janeiro, 1965, pág. 174.)
Questões
- Onde
acontece a história?
- Qual é o
fato principal da história, ou seja, a ação que desencadeia a história?
- Qual
sentimento o narrador revela sobre a história?
- O que
ele quis dizer, na sua opinião com o último parágrafo: ‘’ Assim eu quereria minha
última crônica: que fosse pura como esse sorriso.’’?
- Ele
descreve a cena. Em qual parágrafo ele faz essa descrição?
- Quando o
narrador usa os termos pretos e negrinha, você acredita que ele está sendo
preconceituoso, ou ele apenas usa dos sinônimos para descrever suas
personagens? Justifique sua resposta.
- No
penúltimo parágrafo, quando os olhares do narrador e do pai se cruzam,
percebemos que o pai fica com vergonha. Por que ele ficaria com vergonha?
- Retire
do texto ao menos três marcadores de tempo.
- O que
você achou desta crônica?
- Esta
crônica foi pública a primeira vez em 1965, o autor dela faleceu em 2004,
você acha que realmente foi sua última crônica? Explique sua resposta.
Produção textual
Chegou a sua vez! Depois
de assistir as vídeo aulas e estudar estes conteúdos, você deverá produzir uma
crônica.
Em primeira pessoa e
sobre o tema Covid-19 ou sobre o isolamento social.
Boa sorte!! Envie as
respostas apenas, não precisa copiar nada!
Dúvidas pelo e-mail: guilherminoatividades@gmail.com / aqui pelo blog no final da página / pelo Zap no grupo da sala.
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