terça-feira, 26 de maio de 2020

Leitura - Professora Thiara - 7 Ano A - 8 Ano A - B - C - 9 ano B - Aula 03

Parte III


Como podemos saber através da leitura do Díario de Anne Frank, as situações vivenciadas entre 1942 e 1944 são bem distintas, diferentes. Mas o distanciamento das pessoas que gostamos, a falta de ir para a escola, eles não podiam sair nem para ao mercado, enquanto que para nós também é recomendado que não saia nem para ir até a padaria. Vamos reler o final da história um tanto quanto triste e chocante!!


POSFÁCIO

O QUE ACONTECEU DEPOIS

Na manhã de 4 de agosto de 1944, entre dez e dez e meia, um carro parou na rua Prinsengracht, 263. Dele saíram várias figuras: o sargento da SS Karl Josef Silberbauer, uniformizado, e, no mínimo, três membros holandeses da Polícia de Segurança, armados, mas com roupas civis. Alguém deve ter delatado.

Eles prenderam as oito pessoas que estavam escondidas no Anexo, além de Victor Kugler e Johannes Kleiman – mas não levaram Miep Gies e Elisabeth (Bep) Voskuijl –, e pegaram todo o dinheiro e os objetos de valor que encontraram.

Kugler e Kleiman foram para uma prisão em Amsterdã. No dia 1o de setembro de 1944, foram transferidos, sem julgamento, para um campo em Amersfoot (Holanda). Kleiman, em virtude dos problemas de saúde, foi solto em 18 de setembro de 1944.

Continuou em Amsterdã até sua morte, em 1959. Kugler conseguiu fugir da prisão em 28 de março de 1945, quando estava sendo mandado com outros prisioneiros para um campo de trabalhos forçados na Alemanha. Emigrou para o Canadá em 1955 e morreu em Toronto em 1989.

Elisabeth (Bep) Voskuijl morreu em Amsterdã em 1983. Miep Santrouschitz Gies morreu em 10 de janeiro de 2010; seu marido morreu em 1993 em Amsterdã.

Depois de presos, os oito moradores do Anexo foram levados primeiro para uma prisão em Amsterdã e depois transferidos para Westerbork, campo de triagem dos judeus no norte da Holanda. Em 03 de setembro de 1944, foram deportados e chegaram três dias depois a Auschwitz (Polônia).

Herman van Pels (van Daan), segundo o testemunho de Otto Frank, morreu na câmara de gás de Auschwitz, em outubro ou novembro de 1944; pouco depois, as câmaras foram desativadas.  Auguste van Pels (Petronella van Daan) foi transportada de Auschwitz para Bergen-Belsen, e daí para Buchenwald, depois para Theresienstadt, em 9 de abril de 1945, e, ao que parece, para outro campo de concentração depois disso. É certo que não sobreviveu, mas não sabemos a data de sua morte.

Peter van Pels (van Daan) foi obrigado a participar da marcha da morte, em 16 de janeiro de 1945, de Auschwitz até Mauthausen (Áustria), onde morreu em 5 de maio de 1945, três dias antes de o campo ser libertado. Fritz Pfeffer (Albert Dussel) morreu em 20 de dezembro de 1944 no campo de concentração de Neuengamme, para onde fora transferido de Buchenwald ou de Sachsenhausen.

Edith Frank morreu em Auschwitz-Birkenau em 6 de janeiro de 1945, de fome e exaustão. Margot e Anne Frank foram transportadas de Auschwitz no fim de outubro e levadas para Bergen-Belsen, campo de concentração perto de Hannover (Alemanha). A epidemia de tifo que irrompeu no inverno de 1944-1945, em consequência das péssimas condições de higiene, matou milhares de prisioneiros, incluindo Margot e, uns dias depois, Anne. Ela deve ter morrido no fim de fevereiro ou início de março. Os corpos das duas irmãs foram provavelmente enterrados nas valas comuns de Bergen-Belsen. O campo foi libertado por tropas inglesas em 12 de abril de 1945.

Otto Frank foi o único dos oito a sobreviver aos campos de concentração. Depois de Auschwitz ser libertado por tropas russas, ele foi repatriado a Amsterdã, passando ainda por Odessa e Marselha. Chegou a Amsterdã em 3 de junho de 1945 e lá ficou até 1953, quando se mudou para Basileia (Suíça), onde morava a família de sua irmã e, mais tarde, seu irmão. Casou-se com Elfriede Markovits Geiringer, nascida em Viena, que sobrevivera a Auschwitz e perdera o marido e o filho em Mauthausen. Otto Frank procedeu à publicação mundial do Diário de Anne Frank e usou toda a renda com propósitos beneficentes e educacionais. Em 1963, ele criou a Anne Frank Fonds (AFF), em Basileia, na Suíça. 

Essa foi a única organização que ele estabeleceu, designada como seu herdeiro universal e presidida pelo primo de Anne Frank, Buddy Elias, de 1996 até sua morte, em 2015. Como proprietária dos direitos autorais dos arquivos da família, é responsabilidade da AFF.  publicar O diário de Anne Frank. Até hoje a AFF leva adiante essa tradição, cumprindo o legado de Otto Frank. Até sua morte, em 19 de agosto de 1980, Otto Frank continuou morando em Birsfelden, perto de Basileia, onde se dedicou a divulgar a mensagem do diário de sua filha às pessoas no mundo inteiro. Ele e a mulher estão enterrados em Birsfelden.


Pergunta!!

Esse foi o final da história da menina Anne Frank que não pode viver sua juventude igual aos muitos outros jovens da sua época. Agora voltando ao momento atual... como você acredita que será nosso final? O final de toda essa pandemia?
 

 


Dúvidas pelo e-mail: guilherminoatividades@gmail.com / aqui pelo blog no final da página / pelo Zap no grupo da sala. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário